Ailthon Luiz Takishima

Desvendando os riscos hereditários do câncer de mama, com Ailthon Luiz Takishima

Monica Lewis
By Monica Lewis
6 Min Read

Conforme destaca Ailthon Luiz Takishima, médico e cirurgião plástico com 30 anos de experiência, o câncer de mama é uma das doenças mais comuns, afetando mulheres em todo o mundo, e sua origem pode estar relacionada a diversos fatores, sendo um deles os aspectos genéticos. Muitas pessoas acreditam que a doença ocorre apenas por fatores ambientais, mas os genes desempenham um papel crucial no desenvolvimento do câncer de mama. 

Nesta leitura, vamos explorar a relação entre genética e risco de câncer de mama, abordando os testes disponíveis para identificar esses riscos hereditários e como esses fatores podem ajudar na prevenção e no diagnóstico precoce.

Como a genética influencia o risco de câncer de mama?

Os fatores genéticos podem aumentar significativamente o risco de uma pessoa desenvolver câncer de mama. A presença de mutações em genes como o BRCA1 e BRCA2 está fortemente associada a uma maior predisposição à doença. Esses genes normalmente ajudam a reparar o DNA danificado, mas quando apresentam mutações, a capacidade de corrigir os danos celulares diminui, aumentando o risco de câncer. Outros fatores genéticos também podem influenciar, como variantes no gene TP53, que está relacionado a diversos tipos de câncer, incluindo o de mama.

Além das mutações específicas, o risco também pode ser influenciado por variantes genéticas mais comuns que, sozinhas, não causam câncer, mas podem aumentar o risco em combinação com outros fatores. Por isso, conforme pontua o médico Ailthon Luiz Takishima, entender como os genes influenciam o câncer de mama permite que os profissionais de saúde aconselhem melhor os pacientes e implementem estratégias de monitoramento mais eficazes. A análise genética é uma ferramenta importante para identificar pessoas com risco elevado.

Quais são os testes genéticos disponíveis para identificar riscos hereditários?

Atualmente, há diversos testes genéticos que podem ajudar a identificar mutações nos genes BRCA1, BRCA2 e outros genes associados ao câncer de mama. O teste genético é realizado a partir de uma amostra de sangue ou saliva e é capaz de detectar alterações no material genético que aumentam o risco de câncer. Quando um teste revela a presença de mutações em genes de alto risco, como o BRCA1, os médicos podem recomendar um acompanhamento mais rigoroso, incluindo exames frequentes de mamografia ou até mesmo uma mastectomia preventiva, dependendo do caso.

Além dos testes para os genes conhecidos, pesquisas também estão investigando a possibilidade de identificar outros marcadores genéticos que possam ajudar na predição do risco de câncer de mama. De acordo com o cirurgião plástico Ailthon Luiz Takishima, esses avanços podem permitir que as pessoas com risco genético mais alto recebam aconselhamento e acompanhamento antes de desenvolverem a doença. Por isso, os testes genéticos são fundamentais para o diagnóstico precoce e a prevenção personalizada.

Como os testes genéticos ajudam no diagnóstico precoce e prevenção do câncer de mama?

O diagnóstico precoce do câncer de mama é um dos fatores mais importantes para um tratamento bem-sucedido, e os testes genéticos desempenham um papel fundamental nesse processo. Como exemplifica o cirurgião plástico Ailthon Luiz Takishima, ao identificar uma mutação genética, é possível iniciar um acompanhamento mais frequente, com exames como mamografias anuais a partir de idades mais jovens. Dessa forma, o câncer pode ser detectado em estágios iniciais, quando as opções de tratamento são mais eficazes.

No mais, a informação genética pode ser usada para personalizar as estratégias de prevenção. Mulheres com mutações nos genes BRCA1 ou BRCA2, por exemplo, podem considerar opções preventivas, como a mastectomia ou a remoção dos ovários, para reduzir o risco de desenvolver câncer de mama. Essas escolhas, embora drásticas, podem salvar vidas e proporcionar uma maior sensação de controle sobre o risco, permitindo decisões mais informadas e eficazes no enfrentamento da doença.

A importância da genética na prevenção e diagnóstico do câncer de mama

Pode-se concluir que o câncer de mama pode ter uma forte componente genética, e entender os fatores hereditários envolvidos é crucial para o diagnóstico e a prevenção. Testes genéticos são ferramentas poderosas que permitem identificar indivíduos com maior risco de desenvolver a doença, possibilitando a implementação de medidas preventivas e monitoramento mais rigoroso. A genética não é o único fator que contribui para o câncer de mama, mas é, sem dúvida, um dos mais significativos, oferecendo uma chave importante para melhorar os resultados da saúde e salvar vidas.

Para saber mais, acompanhe o Dr. Ailthon Luiz Takishima através de suas redes e de sua clínica:

Instagram: @dr.ailthon e @sensoryall 

Facebook: Ailthon Takishima

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