A atividade física para depressão e ansiedade é uma estratégia complementar com benefícios consistentes sobre humor, sono e funcionamento diário. Segundo Ciro Antônio Taques, a combinação de exercícios estruturados com acompanhamento clínico fortalece resultados e reduz recaídas ao longo do tratamento. Quando planejada com metas claras, a prática melhora energia, foco e disposição para tarefas simples, como trabalhar, estudar e manter vínculos sociais.
Além disso, cria rotinas saudáveis que dão previsibilidade ao dia e ampliam a sensação de controle. Assim, o cuidado deixa de ser apenas reativo e se torna um caminho contínuo de recuperação. Saiba mais sobre essa temática na leitura abaixo:
Atividade física para depressão e ansiedade: mecanismos e evidências clínicas
A evidência científica aponta que o exercício aumenta fatores neurotróficos, estimula a plasticidade cerebral e melhora a comunicação entre regiões ligadas à regulação emocional. Como evidencia Ciro Antônio Taques, A atividade aeróbica regula a resposta ao estresse e contribui para reduzir marcadores inflamatórios associados ao sofrimento psíquico. Em paralelo, exercícios estruturados melhoram qualidade do sono, elemento decisivo para o controle de sintomas ansiosos.
Programas supervisionados mostram reduções significativas de sintomas em quadros leves e moderados, sobretudo quando combinados a psicoterapia e acompanhamento médico. Caminhadas vigorosas, ciclismo estacionário e natação aparecem com ganhos robustos em bem-estar percebido. Em muitos protocolos, frequência de três a cinco sessões semanais produz respostas clínicas observáveis em poucas semanas. A progressão cuidadosa evita frustrações e diminui risco de lesões iniciais.
Prescrição segura e personalizada
A prescrição segue o princípio FITT: frequência, intensidade, tempo e tipo, adaptados ao ponto de partida de cada pessoa. Iniciar com caminhadas moderadas e alongamentos dinâmicos cria base segura para intensificar a carga. Treinos de força duas a três vezes por semana preservam massa muscular e melhoram postura, o que impacta disposição e autoconfiança. Sessões aeróbicas entre vinte e quarenta minutos estimulam condicionamento e regulam o humor ao longo do dia.

De acordo com Ciro Antônio Taques, metas semanais realistas somadas a micro-metas diárias constroem consistência. A intensidade pode ser monitorada por percepção subjetiva de esforço, mantendo a zona “moderada” para conforto e segurança. A progressão deve ser gradual: pequenos aumentos de duração, poucos acréscimos de carga e intervalos adequados de recuperação. Estratégias de barreira mínima reduzem desculpas e consolidam hábito.
Integração com tratamento e rotina
A atividade física atua como pilar que se integra a psicoterapia, medicação e higiene do sono. Profissionais de saúde devem alinhar expectativas, revisar possíveis interações e monitorar efeitos colaterais relevantes. Quando necessário, adaptações no horário do exercício atenuam insônia inicial ou fadiga diurna. A escolha de ambientes agradáveis diminui ansiedade antecipatória. Assim, o suporte social agrega valor: treinar com amigos ou grupos cria compromisso e pertencimento.
Programas devem contemplar ciclos de revisão para ajustar carga, tipo e metas conforme evolução clínica. Em fases de maior ansiedade, exercícios rítmicos e respiração guiada oferecem ancoragem imediata. Em momentos de menor energia, sessões curtas e fracionadas mantêm continuidade e evitam retrocesso. Para Ciro Antônio Taques, a integração do plano motor com objetivos de vida dá sentido ao esforço diário. Pequenas vitórias funcionais são celebradas e incorporadas ao cotidiano.
Exercício como aliado consistente na saúde mental
Portanto, consolidar atividade física para depressão e ansiedade requer planejamento, progressão e alinhamento com o tratamento principal. O exercício não substitui cuidados médicos, mas amplia seus efeitos, reduz recaídas e melhora a participação social. Conforme informa Ciro Antônio Taques, quando cada sessão atende a um objetivo funcional, a prática ganha propósito e permanece no calendário. Desse modo, a pessoa recupera ritmo, confiança e autonomia, convertendo movimento em saúde mental tangível.
Autor: Igor Semyonov