Milton Seigi Hayashi explica que, com o avanço da medicina estética, o dilema entre ácido hialurônico vs bioestimuladores tem se tornado cada vez mais comum entre pacientes que desejam rejuvenescer a pele de forma natural e segura. Ambos os tratamentos têm como objetivo restaurar o volume e melhorar a firmeza da pele, mas atuam de maneiras diferentes.
Neste artigo, você vai entender as principais diferenças entre essas substâncias, seus benefícios, indicações e qual delas pode ser a melhor escolha de acordo com cada tipo de necessidade estética.
O que é o ácido hialurônico e como ele age?
O ácido hialurônico é uma substância naturalmente presente no organismo, responsável por manter a hidratação e a elasticidade da pele. Com o passar do tempo, sua produção diminui, resultando em perda de volume, linhas de expressão e flacidez facial. Nos tratamentos estéticos, o ácido hialurônico é utilizado como preenchedor, restaurando o contorno facial e suavizando rugas.
Ele também pode ser aplicado para hidratação profunda da pele e remodelagem de áreas como lábios, maçãs do rosto e queixo. Por ser biocompatível e seguro, o ácido hialurônico apresenta resultados imediatos e uma recuperação rápida, o que o torna uma opção popular entre quem busca rejuvenescimento facial. De acordo com Hayashi, o diferencial desse tratamento é o equilíbrio entre naturalidade e eficácia, proporcionando um aspecto jovem sem exageros.
O que são os bioestimuladores e por que estão em alta?
Os bioestimuladores de colágeno são substâncias aplicadas na pele com o objetivo de estimular a produção natural de colágeno pelo próprio organismo. Diferente do ácido hialurônico, que oferece resultados imediatos, os bioestimuladores promovem um rejuvenescimento gradual e progressivo. Os mais utilizados na estética são o ácido polilático (Sculptra), a hidroxiapatita de cálcio (Radiesse) e a policaprolactona (Ellansé).
Cada um deles tem características específicas, mas todos têm em comum a capacidade de melhorar a firmeza da pele e redefinir o contorno facial ao longo do tempo. Hayashi ressalta que esse tipo de tratamento é ideal para quem busca resultados duradouros e naturais, sem alterações bruscas no rosto. O processo de estímulo do colágeno continua por meses após a aplicação, o que garante uma melhora contínua da textura e da densidade da pele.
Ácido hialurônico vs bioestimuladores: quais são as principais diferenças?
Quando o assunto é ácido hialurônico vs bioestimuladores, é importante compreender que, embora ambos atuem no rejuvenescimento facial, eles têm finalidades distintas. O ácido hialurônico é indicado para quem deseja resultados rápidos, correção de sulcos e restauração de volume em áreas específicas. Já os bioestimuladores são mais indicados para tratar a flacidez e promover uma melhora global na qualidade da pele ao longo do tempo.
Outra diferença importante é a durabilidade. Enquanto o ácido hialurônico costuma durar de 8 a 18 meses, dependendo da região e do produto, os bioestimuladores podem ter efeito prolongado por até dois anos, devido ao estímulo contínuo do colágeno. Segundo Milton Seigi Hayashi, a escolha ideal entre as duas opções depende das necessidades individuais do paciente e da avaliação de um profissional especializado.
Qual tratamento é mais indicado para cada perfil de paciente?
O ácido hialurônico é mais indicado para pacientes que apresentam perda de volume facial localizada, como nas olheiras, lábios ou sulcos nasogenianos. É também a melhor opção para quem deseja um resultado visível de forma imediata, com possibilidade de reversão, caso seja necessário. Já os bioestimuladores são ideais para pessoas que buscam rejuvenescimento global, com melhora progressiva da firmeza e da textura da pele.
Hayashi enfatiza que a decisão deve ser baseada em uma análise detalhada da pele, idade e objetivos do paciente. Em alguns casos, a associação das duas técnicas, preenchimento com ácido hialurônico e bioestimulação de colágeno, pode potencializar os resultados e garantir um rejuvenescimento completo. A escolha entre ácido hialurônico vs bioestimuladores deve ser feita com base nas necessidades e objetivos de cada paciente.
Autor: Igor Semyonov