Tecnologia

Microsoft toma multa milionária por vender softwares para empresas russas

As vendas também envolveram entidades e pessoas de Cuba, Irã e Síria que sofreram sanções dos EUA. Entenda

A Microsoft terá que pagar uma multa de mais de US$ 3 milhões pela venda de produtos e serviços para entidades e pessoas da Rússia e de outros países “banidos” por ameaçarem os interesses estratégicos dos EUA.

As 1.339 supostas violações teriam aconteceram entre julho de 2012 e abril de 2019. Elas envolveram licenças de software e serviços relacionados de seus servidores nos EUA e na Irlanda.

Durante o período, a empresa de tecnologia vendeu US$ 12,1 milhões em serviços para clientes considerados “banidos”. Foram 1.252 vendas russas, 54 em Cuba, 30 no Irã e 3 na Síria — países que integram uma “lista negra” americana, e costumam acompanhados de perto por serviços de inteligência. O temor é que tecnologias confidenciais de chegarem a adversários geopolíticos dos EUA.

A Microsoft e suas filiais na Irlanda e na Rússia concordaram em pagar um valor de US$ 2,98 milhões para o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro (OFAC) e outros US$ 347.631 ao Departamento de Comércio, além de US$ 276.382 ao Bureau of Industry and Security (BIS). Uma parte da dívida, de US $ 624.013, já foi liquidada.

Segundo a OFAC, a Microsoft e as unidades da Irlanda e da Rússia falharam na supervisão das vendas para empresas em nome de terceiros. O comunicado revela que funcionários da Microsoft Rússia utilizaram um pseudônimo para uma empresa russa de infraestrutura de petróleo e gás rejeitada para compra. Eles perderam seus empregos.

Entretanto, de acordo com o anúncio, foi a Microsoft quem descobriu, investigou e denunciou as violações ao governo. Além disso, a empresa também teria feito mudanças “significativas” para aumentar a fiscalização.

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